The feasibility study for the 1.7 GW Green Silicon project was conducted by Germany’s
Fraunhofer IPA, Fraunhofer ISE, Viridis-iq and ZSW in 2015. The project is being developed by the local hydropower producer, Itaipú in partnership with the industry trade association of the
Brazilian state of Paraná, and with the support of German industry association, Solar Cluster Baden-Württemberg.
Brazil’s Minister of Energy and Mines, Fernando Coelho Filho, will meet on January 16 with the representatives of a consortium that is planning to build what would
be Brazil’s and Latin America’s first vertically integrated PV module factory.
According to a press release from the project’s developers, Brazilian-Paraguayan power company, ITAIPU and the industry association of the Brazilian state of Paraná
FIEP, the feasibility study for the factory – which would have an annual production capacity of 1.7 GW and would produce around 6,800,000 solar modules with an output of 250 W per year – was
conducted by Germany’s research institutes, Fraunhofer IPA, Fraunhofer ISE, ZSW and independent consulting firm, Viridis-iq in 2015.
The project, named Green Silicon, is also being planned with the support of German industry association, Solar Cluster Baden-Württemberg, based in Stuttgart, since
2013. Manufacturing activities would cover the entire value chain, from silicon production to solar module manufacturing, and would be built partly next to a hydroelectric power plant that boasts
the world’s highest annual energy production, the Itaipú Dam, which is located in Paraná close to the border with Paraguay and partly in Paraguay itself.
“During the full phase of operation of the Green Silicon project,” said Itaipú in the press release, “the expectation is to create 4,310 direct jobs, generating
income in the amount of €54.8 million and value added of €113.4 million per year. The governments of Brazil and Paraguay can still benefit from tax revenues.”
In the first phase of the project, Itaipú and FIEP will set up ingot and wafer production at an unnamed location in Paraguay. The polysilicon for the factory, the
two entities said, will be imported from undisclosed international manufacturers.
The second part of the project envisages the setting up of the cell and module production in Brazil, and eventually in Paraguay.
As for the feasibility study, each of the three Germany research institutes in Baden-Württemberg has brought its respective skill-set to the project: ZSW has
investigated the potential of the Brazilian and global markets and how the development of a local PV infrastructure would affect employment and value creation in the region; Fraunhofer ISE was
responsible for silicon PV, the solar cell manufacturing process and advanced training; and Fraunhofer IPA, a research institute for production engineering and automation, has analyzed the supply
chain infrastructure, economic feasibility and environmental sustainability of the proposed project.
UM OLHAR SOBRE O FUTURO DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL
Engatinhando em seus primeiros anos de desenvolvimento, a energia solar fotovoltaica prova que veio para ficar, gerar empregos e mudar a cara do setor energético no Brasil. A quantidade das
instalações já passou das 5.000. Embora ainda um número tímido, demonstra um crescimento de 350% em um ano. Para aqueles que conhecem as peculiaridades do mercado fotovoltaico a nível global,
como eu que passei alguns anos da minha vida fazendo centenas de instalações na Austrália, já é possível observar os primeiros sinais do que chamamos de o boom solar: o começo de um crescimento
vertiginoso de instalações.
O boom solar
O Brasil acordou tarde para o setor de energia que mais cresce no mundo, mas a boa notícia é que ele acordou para o “verão da energia solar”. Chamo de verão este período que começa agora para o
setor não por causa dos dias quentes que teremos nos próximos meses, mas sim pois a tecnologia fotovoltaica, que continua em pleno desenvolvimento tecnológico, atingiu um ponto onde os custos dos
equipamentos já não são mais uma barreira de entrada e a energia produzida pelas placas
fotovoltaicas,
fica cada vez mais barata.
Na maioria dos estados brasileiros a energia solar, em sua modalidade “distribuída”, onde as placas são instaladas diretamente sobre o telhado daqueles que vão utilizar a energia, já tem um
payback de 4 a 6 anos. Ou seja, após este período a energia produzida pelos painéis será praticamente grátis! Em questão de 5 a 7 anos a energia solar fotovoltaica será mais barata que a energia
gerada pelas hidrelétricas se tornando assim a fonte mais competitiva.
O gráfico abaixo mostra em AZUL que em 2009 a Austrália já estava no mesmo ponto que nós estamos atingindo hoje: aproximadamente 50.000kWp instalados (GD). O segundo gráfico abaixo em VERDE, com
informações da ANEEL, mostra a quantidade de instalações acumuladas de 2012 a 2016 no Brasil. O que podemos observar é que estamos no início do que será um crescimento vertiginoso da energia
solar em nosso país.
Algumas pessoas vão falar que na Austrália havia um subsídio incentivando as instalações. Sim é verdade, mas a energia solar era 4 vezes mais cara naquela época e, por causa disso, o payback era
o mesmo que estamos atingindo agora aqui no Brasil. O principal driver de crescimento da energia solar é o Payback junto com um ambiente regulatório favorável. Importante considerar também que a
Austrália possui por volta de 25 milhões de habitantes e o Brasil 200. Proporcionalmente a Austrália instala muito mais sistemas per capta do que o Brasil, ou seja a nossa curva de acensão pode
durar duas décadas gerando um mercado muito maior.
Um mercado mais competitivo traz inovação e qualidade.
Em pleno crescimento, o número de players do setor de energia solar, em quase todos os níveis, continua a se expandir.
As empresas chinesas estão fazendo up-grades em suas linhas de células indo para tecnologias como a PERC ou a Heterojunção que permite que os painéis solares produzam energia dos dois lados e com
uma eficiência e vida útil maiores. Os wafers de silício são cortados cada vez mais finos, utilizando-se a tecnologia Diamont Wire, e assim reduzindo o custo do silício nas células. Os primeiros
painéis interconectados com com SmartWire, tecnologia que reduz o uso da prata em 70% começam a chegar no mercado Europeu e Americano. Tudo isso contribui para que os painéis sejam melhores e
mais duráveis e o custo da energia produzida fique cada vez mais barata.
Aqui no Brasil, desde os pequenos e médios integradores fazendo a instalação de painéis solares em residências e comércios até as grandes concessionárias de energia envolvidas em grandes projetos
de instalação de usinas solares, estão tornando o setor cada vez mais competitivo. Isso, é claro, só pode ser uma boa notícia para os consumidores finais pois esta forçando as empresas a
oferecerem soluções melhores por preços mais competitivos.
O consumidor final e as empresas estão se educando, começando finalmente a escolher os equipamentos com base na qualidade e não só no preço. Muitos já entendem a necessidade de termos um processo
de certificação do painel
solar que
atenda aos requisitos de segurança, como a IEC
61215
A ENERGIA SOLAR VAI EMPREGAR MILHARES DE PESSOAS NAS PRÓXIMAS DÉCADAS
No final de 2015 o Portal
Solar tinha
mapeado aproximadamente 700 empresas atuando no setor. Hoje no final de 2016 temos quase 1400 empresas atuando no setor. A curva de crescimento das empresas vem logo antes do boom da energia
solar. Com base no tamanho do mercado brasileiro, que é bem maior que o da Austrália, estimamos que em 2020 teremos por volta de 5.000 empresas movimentando de R$5 a R$10Bi
Em 2016 foram gerados aproximadamente 3500 empregos neste setor. Em 2017 até 16.000 vagas podem ser criadas. Com base na curva de crescimento das instalações, o setor fotovoltaico deverá estar
empegando em 2020 aproximadamente 100.000 pessoas.
A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA EMPREGARÁ A MAIOR PARTE DAS PESSOAS NO SETOR DE ENERGIA SOLAR
100.000 Pessoas empregadas em 2020 na energia solar - A maior parte das vagas de emprego serão geradas no setor da instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios e indústrias. Por
volta de 80.000 pessoas estarão empregadas neste setor de Geração Distribuída até 2020.
Estas vagas de emprego serão geradas em diversas regiões pelo Brasil todo, principalmente através de pequenas empresas regionais de instalação. A maior parte das vagas, por volta de 60.000 vagas,
serão para técnicos e auxiliares de instalação.
AS DISTRIBUIDORAS PRECISAM MUDAR O SEU MODELO DE NEGÓCIOS
Chegou
a hora de sermos donos dos nossos próprios geradores de energia
renovável.
Nos países mais desenvolvidos isto já é a realidade, afinal, trata-se da fonte de energia que mais cresce e reduz o custo dos equipamentos. Em alguns anos será a fonte de energia mais barata
disponível.
Para que isso aconteça, antes da entrada massiva do armazenamento residencial de energia (baterias), as distribuidoras deste país precisam cooperar com esta revolução energética. Elas precisam
mudar o seu modelo de negócios e atualizar a precária rede de distribuição de energia que elas administram. Afinal, estamos cansados de toda vez que cai uma chuva ou vente um pouco mais ficarmos
sem energia, estamos cansados de ver esse emaranhado de fios enfeiando a nossa cidade, estamos cansados de pagar por um serviço precário. A única solução para as distribuidoras é se atualizarem,
implantando um rede inteligente de cabos subterrâneos: SMART GRID
A energia solar veio para ficar e democratizar a produção de energia limpa.
Link Portal Solar: http://www.portalsolar.com.br/blog-solar/energia-solar/um-olhar-sobre-o-futuro-da-energia-solar-no-brasil.html